Veja também os outros posts da série “Na
estrada”: “Sinais de Trânsito”, “Controle de velocidade” e “Motoristas e Navegadores I”
A
relação motorista/navegador é quase como se fosse um outro casamento, com
direito aos mesmos conflitos... mas sem os mesmos prazeres, é claro!
Hoje,
eu e a Mary nos entendemos maravilhosamente bem quando colocamos o pé (ou será
que seria a roda?!) na estrada. Mas confesso que foi um aprendizado mútuo,
longo e sofrido. Muuuuiiinnnto (sim, com N! Com muitos ENEs, Us e Is!!!) sofrido!
Briga de marido e mulher no trânsito, que maravilha!!! |
Já
diz o best-seller literário que “Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus”!
Tem um colega meu que diz que homens são de Marte e mulheres têm a cabeça no
mundo da Lua, mas isso não vem ao caso.
O
que acontece é que temos características bem distintas. Homens, de uma forma
geral, são mais atirados, mais dispostos a enfrentar o desconhecido, aceitam
com mais facilidade os desafios, têm um raciocínio mais rápido... mas nem
sempre englobam todas as variáveis em suas decisões.
Você está PERDIDO - e eu te disse isso a 30 milhas atrás! |
Mulheres,
igualmente de forma geral e sem nenhuma conotação de preconceito, são mais
cautelosas, mais detalhistas, obedecem mais as regras, não se arriscam, levam
mais tempo para tomarem decisões, mas quando as tomam são decisões onde um
número maior de variáveis foram analisadas.
Ou
seja, temos qualidades e características distintas e complementares. O problema
é quando cada um finca o pé e acha que está coberto de razão.
Você,
por acaso, já ouviu o seguinte diálogo?
–
Eu não disse?! Se você tivesse me ouvido e não tivesse entrado nesse atalho,
não estaríamos perdidos!!
–
E quem disse que eu estou perdido?! responde o marido.
Perdido? Do que você está falando? Eu não estou perdido!!! |
–
Gatinha, pegue a pista da direita e vire na segunda saída!
–
Não dá, amoreco! Tem um baita caminhão aí atrás!
– #±♂♀☼→←Ø¿©☻!! Fulana (quando se usa o
primeiro nome a temperatura já esquentou), se você não entrar logo na pista à
direita vamos perder a saída e parar lá na #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!!
– #±♂♀☼→←Ø¿©☻ Fulano!!! Já não te disse que
tem um baita caminhão aí atrás e não tá dando pra virar!!!
– #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!! Se você não entrar logo nessa #±♂♀☼→←Ø¿©☻ de pista da direita vamos perder #±♂♀☼→←Ø¿©☻ da saída e parar lá na #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!! #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!!
– #±♂♀☼→←Ø¿©☻, Fulano!!! Não me pressione que
eu fico tensa, #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!!
– #±♂♀☼→←Ø¿©☻, não disse! Perdemos a saída! #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!! #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!! #±♂♀☼→←Ø¿©☻!!!
O amor é lindo!!! |
Tá
rindo, né!! Saiba que o diálogo acima aconteceu comigo e a Mary em São
Francisco. E fomos parar em um bairro barra pesada de Oakland!
O
pior é que, quando isso acontece, o clima azeda pro resto do dia. Ninguém curte nadica de nada dos
passeios, aquele esperado jantar romântico desce torto e, o que é pior, ela
resolve fazer “greve noturna” nos próximos três dias... para desespero mútuo, é
claro!
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