segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cidade das Flores - Chile 2/5/2011

Nossa programação era visitar Viña del Mar e Valparaíso. O dia amanheceu bonito mas, de repente, entrou uma névoa densa que iria prejudicar em muito os nossos passeios.

E sabe por quê? Porque Viña del Mar é conhecida como a “Cidade das Flores”... e flor sem sol perde muito da sua beleza, concorda? Por outro lado, a névoa dava um ar meio misterioso à cidade. Um verdadeiro desafio para quem fotografa e confesso que não gostei de nenhuma foto que tirei.


Pela foto acima vocês podem ter uma noção da névoa que estávamos enfrentando. Mas dê uma olhada melhor em cada poste. Percebeu que em cada poste tem um jarro florido? Impressionante!!!

Não sei como fazem para regar cada jarro de cada poste da cidade, porque Viña del Mar tem poste pra dedéu, todos eles com vasos!


Realmente a cidade faz juz ao seu título de “Cidade das Flores”, porque além dos postes tem muitos parques e jardins. E uma cidade florida não poderia deixar de ter o tradicional relógio das flores. Uma curiosidade: cês tão vendo a plaquinha no canto inferior esquerdo da foto? Pois está escrito: “NO PISE PASTO”... o nosso tradicional “não pise na grama” que conhecemos por aqui. Gramado em espanhol é “cesped”, sendo “pasto” usado de uma forma mais popular. Bem que soa estranho para nós!


Fomos caminhando por toda a orla, mas com essa bruma toda, o negócio era fotografar pelicano para matar o tédio. Das “1283” fotos de pelicano que cliquei, essa aí foi a melhorzinha.


Outra atração de Viña é o cassino, que alimenta o turismo e trás recursos para a cidade. A foto aí em cima é de um lindo caminho que leva ao cassino.

E tem mais, Viña del Mar é uma cidade que trás boas recordações aos brasileiros. Afinal, foi lá que jogamos a primeira fase e a quarta de final da Copa do Mundo de 1962, pavimentando a estrada que levaria ao bicampeonato.

Depois de um longo tour a pé pela cidade, pegamos um coletivo para Valparaíso. Falando coletivo você imagina um ônibus, não é mesmo? Pois por lá ônibus é “bus”. Coletivo é um táxi que percorre um trajeto previsto e é compartilhado por até 4 passageiros. Estranho, não?!!

Valparaíso não tem a mesma alegria, jovialidade e beleza de Viña. Como capital parlamentar do país, é austera, antiga e sombria. Visitamos o centro financeiro, onde estão concentrados vários edifícios do final do século XIX. Porém metade da beleza fica oculta atrás de uma muvuca de fios telefônicos e cabos de energia. Duvido que as companhias tenham controle sobre as conexões existentes. Quem trabalhou em empresa de telecomunicações sabe que muvuca de fios é sinal de gambiarra e de gato nas conexões.

Mas o edifício mais lindo que vimos foi o La Armada, sede da marinha chilena. Pena que tínhamos deixado a câmera no hotel. Afinal, pra que carregar toda a parafernália da câmera se o dia estava horrível?

E como estava horrível, cancelamos também as tradicionais subidas aos “cerros” (morros) de Valparaíso. Com toda a névoa, você acha que íamos ver alguma coisa lá de cima?! Mas nem com reza braba!!!

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