No último capítulo de nossa novela, São Pedro mandou uma mensagem dos céus, na forma de chuva, para mostrar ao “jovem” casal que a vida de férias não é de apenas flores e que ambos deviam penitenciar dessa vida desregrada ajoelhando em tampinha de “Cueca Cuela” até que a chuva passasse.
Enquanto nossa heroína Mary dormia placidamente, nosso “galã” Edu praguejava enquanto escrevia o seu tradicional besteirol aos seus leitores.
Bem, só sei que São Pedro desistiu da chuva e lá pelo meio dia saímos com direção a Puerto Montt, cidade portuária e maior centro econômico da região.
Gente, quando chegamos a Puerto Montt, fazia MUITO frio. O pior é que ventava PACAS e a sensação térmica ia lá para o dedão do pé. Mary mais parecia uma cebola de tantos agasalhos. Sem exagero, ela vestia uma blusa, dois pulôveres e um casaco impermeável para frio, com o gorro do casaco atochado na cabeça. Para completar, duas meias, sendo uma de lã, uma meia calça de lã e cachecol... de lâ, é claro. Como tinha esquecido as luvas no carro, não tirava a mão do casaco nem para assoar o nariz.
Tentei tirar umas fotos de gaivotas e da paisagem, mas a mão congelava pelo vento. Como a barriga roncava, resolvemos dar um tempo no passeio, entrar em um shopping e almoçar.
Na saída uma grata surpresa: o tempo havia melhorado. O vento sumira quase como por encanto o que fez a temperatura ficar bem mais agradável. Melhor ainda, o céu se abria e o sol, ainda tímido começava a aparecer.
Fomos caminhando até Angelmó (que a Mary insiste em chamar de Anselmo), onde fica o porto e o mercado de peixes. Aquilo ali é o paraíso de um fotógrafo, tantas são as oportunidades e temas a serem fotografados. A foto acima mostra um detalhe do prédio principal do mercado.
Outra coisa iteressante é a diferença de maré nessa parte da costa. Na maré baixa, muitos barcos pesqueiros ficam adernados no seco, aguardando a maré alta voltar.
E pra variar, cachorros abandonados aos quilos. Pra vocês não dizerem que estou mentindo, a foto mostra um grupinho deles na frente de uma peixaria.
O mais curioso era uma casa ao lado do mercado, que tinha 5 (eu disse CINCO!!!) cachorros deitados no teto, talvez por ser mais quentinho. Os donos chegaram e três desceram, ficando dois deles no telhado abanando o rabo.
O dia finalizou com o sol entrando pra valer, me brindando com essa linda foto.
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