segunda-feira, 24 de agosto de 2015

EUA: Velho Oeste – Um decepcionante Yellowstone (out/2010)




Para entender melhor nossa saga pelo Velho Oeste dos EUA, seria interessante dar uma clicada nos posts acima. No post anterior desta série havíamos chegado ao Parque Nacional Grand Teton.
Oeste dos EUA
 Visitar Yellowstone causou em nós uma certa decepção! Esperávamos mais MUITO MAIS! Não que o que vimos fosse feio, mas comparado à grandeza do Grand Canyon, à magia das ruínas de Mesa Verde, à imponderável beleza dos arcos naturais de Arches e da paisagem de cartão postal de Grand Teton, ver um monte de terra fumegando para todo lado acaba sendo uma comparação desigual.

Talvez porque aquilo que é realmente grandiosamente insuperável em Yellowstone está, felizmente, longe, bem longe dos nossos olhos: uma gigantesca caldera de um dos poucos supervulcões existentes no mundo!!!
Os limites da "caldera" do supervulcão de Yellowstone
Esse supervulcão é tão gigantesco que foge à nossa capacidade de compreensão. Sua última grande erupção ocorreu a cerca de 640.000 anos atrás. Mas foi tão cataclísmica que mudou o clima do mundo inteiro. Imagine uma erupção 1000 vezes mais violenta que aquela que explodiu o monte Santa Helena em 1980, expelindo 1000km3 de pedras e cinzas. Após a erupção a cratera resultante tinha 84x45km de diâmetro, tão grande que mal se consegue perceber sua existência hoje em dia.

Outras erupções "menores" ocorreram desde então, sendo a última há 70.000 anos atrás.
Tower Fall Valley
Bem, diria você, se a última foi a tanto tempo ele está extinto e não há o que se preocupar, não é mesmo?!!

NANANINANÁ, tolinho! A coisa tá vivinha e é uma questão de tempo para que volte a explodir. Todos os anos milhares de terremotos das mais diversas magnitudes ocorrem em Yellowstone e o exemplo mais gritante da intensa atividade vulcânica pode ser visto nas centenas de gêiseres e fumarolas expelindo vapores por todo o parque.
Tower Fall
Se não há como ver diretamente a caldera do vulcão, o jeito é se contentar com os seus efeitos colaterais, principalmente os gêiseres. O problema é que o parque é gigantesco (quase 9000km2, cerca de 40% da área de Sergipe) e cada atração está a pelo menos uns 15 a 20 km da outra. E tome chão!!!

Tome chão pra dirigir, assim como tome búfalo pra se ver!
Bisão americano: 1 tonelada pra ser respeitada!
Confesso que nosso primeiro “contato de primeiro grau” com um búfalo (bisão americano) foi emocionante! 250314 bisões depois, meu ânimo era outro! Enchemos o saco de ver tanto bisão.
"Tô nem aí!" poderia ser o título dessa cena pra lá de comum em Yellowstone
Por mais de uma vez tivemos um bisão passando a cerca de um metro da janela do nosso carro. E a coisa se torna tão "natural" que muitas vezes o turista se esquece que aquele "dócil" bichinho de quase 1 tonelada e dois metros de altura é um animal selvagem e pode virar um carro, E se pode virar um carro, imagine o que pode fazer com um ser humano?!
Snake River


Mas decepção mesmo foi com o Zé Colméia! Mas essa eu conto depois!

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