Veja também os demais posts da série "EUA: Velho Oeste":
"Tratados como
bandidos!", "Grand Canyon", "Antelope Canyon",
"Monument Valley", "Dah-he-tih-hi", "Mesa Verde", "Cadê minha carteira de motorista?!!", "Arches", "Um deserto de sal", "Parados no meio do nada" e
"Grand Teton"
Para entender melhor nossa saga pelo Velho
Oeste dos EUA, seria interessante dar uma clicada nos posts acima. No post
anterior desta série havíamos chegado ao Parque Nacional Grand Teton.
Oeste dos EUA |
Visitar Yellowstone causou em nós uma certa
decepção! Esperávamos mais MUITO MAIS! Não que o que vimos fosse feio, mas
comparado à grandeza do Grand Canyon, à magia das ruínas de Mesa Verde, à
imponderável beleza dos arcos naturais de Arches e da paisagem de cartão postal
de Grand Teton, ver um monte de terra fumegando para todo lado acaba sendo uma
comparação desigual.
Talvez
porque aquilo que é realmente grandiosamente insuperável em Yellowstone está,
felizmente, longe, bem longe dos nossos olhos: uma gigantesca caldera de um dos
poucos supervulcões existentes no mundo!!!
Os limites da "caldera" do supervulcão de Yellowstone |
Esse
supervulcão é tão gigantesco que foge à nossa capacidade de compreensão. Sua
última grande erupção ocorreu a cerca de 640.000 anos atrás. Mas foi tão
cataclísmica que mudou o clima do mundo inteiro. Imagine uma erupção 1000 vezes
mais violenta que aquela que explodiu o monte Santa Helena em 1980, expelindo
1000km3 de pedras e cinzas. Após a erupção a cratera resultante tinha 84x45km
de diâmetro, tão grande que mal se consegue perceber sua existência hoje em
dia.
Outras erupções "menores" ocorreram
desde então, sendo a última há 70.000 anos atrás.
Tower Fall Valley |
Bem, diria você, se a última foi a tanto
tempo ele está extinto e não há o que se preocupar, não é mesmo?!!
NANANINANÁ, tolinho! A coisa tá vivinha e é
uma questão de tempo para que volte a explodir. Todos os anos milhares de
terremotos das mais diversas magnitudes ocorrem em Yellowstone e o exemplo mais
gritante da intensa atividade vulcânica pode ser visto nas centenas de gêiseres
e fumarolas expelindo vapores por todo o parque.
Tower Fall |
Se não há como ver diretamente a caldera do
vulcão, o jeito é se contentar com os seus efeitos colaterais, principalmente os
gêiseres. O problema é que o parque é gigantesco (quase 9000km2, cerca de 40%
da área de Sergipe) e cada atração está a pelo menos uns 15 a 20 km da outra. E
tome chão!!!
Tome
chão pra dirigir, assim como tome búfalo pra se ver!
Bisão americano: 1 tonelada pra ser respeitada! |
Confesso
que nosso primeiro “contato de primeiro grau” com um búfalo (bisão americano)
foi emocionante! 250314 bisões depois, meu ânimo era outro! Enchemos o saco de
ver tanto bisão.
"Tô nem aí!" poderia ser o título dessa cena pra lá de comum em Yellowstone |
Por
mais de uma vez tivemos um bisão passando a cerca de um metro da janela do
nosso carro. E a coisa se torna tão "natural" que muitas vezes o
turista se esquece que aquele "dócil" bichinho de quase 1 tonelada e
dois metros de altura é um animal selvagem e pode virar um carro, E se pode
virar um carro, imagine o que pode fazer com um ser humano?!
Snake River |
Mas decepção mesmo foi com o Zé Colméia! Mas essa eu conto depois!
Nenhum comentário:
Postar um comentário