Veja também o post “EUA: Velho Oeste – Tratados como bandidos!”.
Imagine-se flutuando a mais de 1100 metros acima do chão. Pois essa é a sensação que você experimenta ao passar pelo Grand Canyon Skywalk.
O Skywalk é uma baita ferradura em aço, com piso de vidro, que fica dependurada sobre o Grand Canyon! Mary morreu de medo de andar sobre aquela passarela de vidro como se estivesse flutuando no vazio. Para mim, confesso que no início deu medo, mas depois me acostumei!
A região é uma reserva dos índios Hualapai e a tribo cedeu sua construção e exploração turística ao empresário David Jim.
O acesso é normalmente feito através do Grand Canyon West Airport, na pequena cidade de Peach Springs. De lá até o Skywalk são 16km em estrada de terra que estavam sendo asfaltados quando visitamos.
O problema é para quem chega de carro. Aí, “my friend”, são mais de 90km em uma péssima estrada de terra, no meio do deserto! Achei muito pitoresco encontrar essas caixas de correio no meio do nada, perdidas no meio de um desertão brabo!!!
Por outro lado, é muito interessante ver as formações de Joshua Trees, árvore típica da região. O resto é “plantação” de pedras e mais pedras!
Além do Skywalk, a gente visita outros dois pontos do Grand Canyon dentro da reserva indígena. A foto abaixo foi no Grand Canyon Skywalk, em um lugar chamado Guano Point. Estava fotografando um corvo pousado na árvore e dei sorte dele ter voado para o lado certo.
E como estávamos numa reserva indígena, fizemos literalmente um “programa de índio”! Essas três senhoras Hualapai estavam dançando uma dança índia muito sem vergonha, daquelas para feitas para turista ver. A coisa estava muito morna e sem graça até que eu resolvi fotografar. Me aproximei e comecei a clicar bem de perto, pedindo a elas "a smile to Brazil"!
De lá fomos para o Grand Canyon National Park que é simplesmente indescritível. Só vendo para ter a dimensão da imensidão que é o Grand Canyon. Nenhuma foto pode descrever aquilo que os olhos vêem!! E os olhos não conseguem mensurar sua grandeza: mais de 440km de extensão (como ir de Brasília a Três Marias, MG ou ir de São Paulo ao Rio pela Dutra); tem até 29km de largura (mais que ir de Búzios a Arraial do Cabo); e tem 1800m de profundidade (algo como 2,5 vezes a altura do Morro do Corcovado, no Rio). Para construir essa beleza a natureza levou cerca de dois bilhões de anos! São números impressionantes, concorda?!
Fotografar o Grand Canyon é complicado. O melhor horário é ao amanhecer e durante o pôr de sol, quando as cores estão mais quentes e as sombras mais definidas. Ao meio dia o sol acaba com as sombras e com o belo colorido das rochas. Compare essas duas fotos.
Outro problema é conseguir passar a grandeza, a imensidão do Grand Canyon. Para isso resolvi emoldurar a paisagem do fundo com um plateau mais perto e uma planta em primeiro plano.
Aqui quis mostrar a pequenez de uma árvore perdida em um plateau no meio da vastidão do Grand Canyon.
Da mesma forma, achei gostei dessa árvore seca contrastando com o agreste e aridez do plano de fundo
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