O Museu Calouste Gulbenkian é uma daquelas visitas imperdíveis em Lisboa. O tempo que você passar lá dentro vai simplesmente voar e você vai sair embasbacado com a beleza das obras que verá.
Mas quem foi Calouste Gulbenkian?!
Houve um tempo em que os ricos gastavam o seu dinheiro financiando as artes. Os grandes nomes da música e da pintura, sempre tiveram os seus patronos, além da igreja católica que dispôs de rios de dinheiro para entupir as suas igrejas com obras de arte dos mais diversos tipos.
O mercado de arte sempre teve por trás os ricos deste planeta.
Hoje, os novos magnatas da economia globalizada preferem comprar um time de futebol e torrar fortunas na compra de jogadores que muitas vezes valem bem menos que seus milionários salários.
E o que isso gera? Cultura? Que nada! Gera apenas uma rivalidade insana de sua torcida com a dos demais times de futebol.
Calouste Gulbenkian era um magnata e filantropo à moda antiga. Armênio de origem, Gulbenkian nasceu em Istambul e fez fortuna com a nascente indústria do petróleo.
Era conhecido como “Mister Cinco por Cento”, por ter essa participação em várias companhias petroleiras. Tendo conquistado enorme fortuna, Gulbenkian fez da arte a sua paixão reunindo uma enorme coleção de mais de seis mil peças;
Durante a Segunda Guerra, mudou-se para Lisboa, onde viveu o resto de sua vida. Sem filhos, criou uma fundação em seu nome pouco antes de morrer e a ela deixou em testamento sua coleção e toda a sua fortuna.
Mas o legado de Gulbenkian não se restringe ao museu que leva o seu nome. A Fundação igualmente patrocina uma orquestra, um centro de arte moderna, um planetário, bibliotecas itinerantes, apoio à comunidades armênias em todo o mundo, além de apoio a um grande número de atividades culturais.
Pena que existam poucos Gulbenkians no mundo de hoje!
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