quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Portugal e Espanha - Lisboa

Veja também os posts "Portugal e Espanha – Tromba rija!", “Portugal e Espanha – Mais parece novela da Globo!" e “Portugal e Espanha – Sintra".

Chegamos à Lisboa sob um sol esplendoroso!

Jogamos nossa tralha no hotel e fomos para a rua. Nossa programação para a tarde era perambular pelas ladeiras de Alfama, um dos mais tradicionais bairros de Lisboa.

Entramos pelo Chiado, descemos pela tradicional Rua Augusta até a Praça do Comércio, local das grandes manifestações populares.


A partir daí, foi só Alfama e ladeira acima!


Passamos pela Sé de Lisboa, visitamos o Mirante Santa Luzia e fomos subindo até o Castelo de São Jorge. Com mais de duas semanas de caminhada no lombo a subida da Mary era feita no ritmo de Fiat Mille com ar condicionado ligado. Andávamos 50m e parávamos um tanto. Mais 50m e parávamos outro tanto. Eu tinha mais fôlego que ela mas, por outro lado, não posso dizer que suava, simplesmente eu derretia!!!


O Castelo de São Jorge foi completamente restaurado desde a última vez que visitei-o. Pela primeira vez encontramos em Portugal um monumento cujo cuidado e restauração valia a pena visitar, sem críticas a fazer.


Depois de mais de uma hora de castelo, tudo que queríamos era descer o morro e arrumar um bom lugar para jantar.


Nossa opção foi a Taberna do Chiado. Se um dia você for comer por lá, não dê pelota para a ladeira horrorosa onde ela se localiza, pois o ambiente é maravilhoso, o serviço é pra lá de simpático e a comida é simplesmente divina. Valeu a pena e recomendamos.

A Mary comeu um bacalhau em lascas sobre uma cama de grelos (talo do nabo bem picadinho) e purê de batata doce.


E comi um Bacalhau a Lagadeira (lombo de bacalhau com batatas ao murro, acompanhados com tomate e cebola grelhados). Ambos os pratos estavam impecáveis!


Na manhã do dia seguinte rumamos para Belém. O sol deu lugar a uma bruma que tirou o colorido do dia. Fomos até a Torre de Belém...


... e retornamos à pé até o Mosteiro dos Jerônimos, ...


... com uma parada mais que óbvia no Marco dos Descobrimentos. O Cabral é o quarto da fila, logo atrás do Vasco da Gama!


O que não sabíamos é que cada meio de transporte tem uma tarifa diferente para um mesmo trajeto. Coisa de português, é claro! Pegamos o VLT (um bonde anabolizado) e pagamos bem mais caro que o autocarro (ônibus) da volta (2,85 contra 1,75 euros), onde tivemos muito mais conforto, além de ar condicionado!

O que igualmente não sabíamos era que o Mosteiro dos Jerônimos fechava às segundas. O que fazer, né!

Com o estômago já dando sinais de impaciência, o jeito foi antecipar a visita OBRIGATÓRIA à fábrica dos famosos pastéis de Belém, que fica bem pertinho do Mosteiro. Por 5,70 euros você sai de lá comum pacote com 6 pastéis quentinhos, recém saídos do forno. E não se intimide com a fila! Ela anda rapidinho e os pastéis valem cada minuto de espera. São MARAVILHOSOS!!!


Quer minha opinião sincera, um pacote é pouco e você vai se arrepender de não ter comprado mais. Tanto é que voltamos lá no dia seguinte, a caminho de Évora, para comprar um pacote a mais... e durou pouco!!!

Com a barriguinha feliz, voltamos ao centro para passear pelas ruas da Baixa, Rossio e Chiado. Tudo muito bonitinho, mas sem causar nenhum frisson.


O que mais nos impressionou foi a Igreja de São Domingos. Um incêndio na década de 50 quase destruiu completamente a igreja. A água fria dos bombeiros em contato com o mármore quente do calor do incêndio fez com que suas colunas ficassem lascadas e o teto original desabasse. As colunas lascadas, em contraste com o belíssimo teto cor de vinho, dá um visual diferenciado a essa igreja.


Terminamos a tarde comendo no recomendadíssimo restaurante Cervejaria Trindade, que fica num antigo convento. Talvez pela expectativa gerada pelas recomendações e pela bela experiência que tivemos no jantar do dia anterior, acabamos nos decepcionando bastante.


Comida cara, pratos nem um pouco saborosos e um serviço barulhento e de má vontade. Não recomendamos!

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