quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Taxi Driver II – Istambul

Veja também o post “Taxi Driver I – Montevidéu e Rio”.


Nada pior que a soma de um taxista desonesto com uma cidade estranha para você. Pior ainda se você estiver em um país cuja língua não tenha qualquer semelhança com aquilo que você conheça. Por exemplo, o turco.

Uçak yolculuğu, birçok açıdan dünyanın en konforlu yolculuk biçimi. Ancak, bu konforun düzenli ve sürekli olabilmesi için, dikkat edilmesi gerekli olan birtakım uyarılarımız var. İhtiyaçlar çeşit çeşit.

Deu pra entender? Não? Pois é, nem eu sei o que significa, pois peguei, aleatoriamente, esse parágrafo na Internet. Agora imagine você tentando dialogar com um taxista que só fala isso aí em cima!! Não dá, né!

Posso afirmar que de cada três corridas em Istambul, uma não terminava bem. Curiosamente, todos os taxistas que me enrolavam não falavam inglês. Ou melhor, diziam que não falavam, o que era mais cômodo para eles em caso de mal-entendido.


Em Istambul, se um taxista, ao invés de lhe deixar na porta do local que você pediu, estacionar a uns 20 metros dizendo que não dá para chegar lá, tenha certeza absoluta de que você acabou de ser engambelado. Eles fazem isso para evitar que o porteiro do hotel ou do restaurante perceba que ele lhe roubou no preço da corrida e crie confusão com ele.


Troco errado era outro golpe comum por lá. Na época em que visitei Istambul, a lira turca nada mais era que um montão de zeros precedidos por um número. Só para dar uma noção, um dólar valia dois milhões e meio de liras turcas, o que fazia da Turquia um país onde toda a população era de milionários!! A confusão com aquela montanha de zeros só não era menor que a quantidade de vezes que você entregava uma nota de 100 milhões de liras turcas e o taxista dizia que você tinha entregue uma de 10 milhões, sua irmã gêmea. E você não tinha como provar que ele estava errado, pois, como num passe de mágica, sua nota de 100 havia sido substituída por uma de 10.


Em países onde você não domina a língua, o melhor negócio é anotar em papéis o endereço e o telefone do local de destino... E o de origem, é claro, pois caso contrário você vai... mas não volta!

Nem tente falar o nome da rua, pois o resultado pode ser ainda pior. Duvida? Então tente dizer “104 Krkonošská Na hrobci Výtoñ” em checo para um taxista! 

Mais fácil dar um nó na língua!

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