sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Portugal e Espanha - De volta a Madri



Depois de quase três semanas rodando pela Espanha e Portugal, estávamos de volta a Madri.

Chegamos na parte da manhã, fizemos o check-in no hotel, devolvemos o carro e fomos pernear.

Queríamos visitar o Museu do Prado e tínhamos algumas compras para fazer. Mais que o suficiente para o tempo que ainda restava.

O Museu do Prado é imponente. No seu tamanho e na quantidade e qualidade das obras que expõe. Só tenho uma restrição à fazer: é muito, mas muito, mas MUITO quadro para ver. Ao contrário do Louvre ou do Museu Calouste Gulbenkian de Lisboa, o acervo do Prado é composto quase que exclusivamente de quadros. E aí, depois de 10800 quadros, começa a dar um embotamento mental.

Optamos por priorizar os artistas mais importantes e íamos curtindo os demais no meio do caminho. Goya, Rubens, Velázquez, Fra Angélico... Vimos obras belíssimas!

Maja Desnuda - Goya

Entre elas um maravilhoso Caravaggio emprestado do Museu do Vaticano, em homenagem à Jornada Mundial da Juventude!

El Descendimiento, Caravaggio

Muita gente fica visitando os andares superiores e se esquece de dar uma passadinha no subsolo do Prado. Lá você encontrará belas estátuas romanas e renascentistas e a fantástica coleção Tesoro del Delfín. Não, não é nenhum golfinho. O Delfín em questão era Luis, príncipe da monarquia francesa e filho do rei Luis XIV, que como rei era um grande colecionador de arte. Seu neto Felipe foi o primeiro rei espanhol da dinastia de Bourbon, sob o nome de Felipe V. Com a morte de Luis XIV, seu neto herdou parte de sua coleção de arte, que hoje está exposta no Museu do Prado.


Essa foi uma dica que recebemos de um paciente da Mary e que repassamos para você. Vale a pena visitar.

Do Prado fomos para o famoso magazine El Corte Inglés da Gran Vía. 

Como são nove andares de produtos dos mais diversos e ficamos zanzando por lá por um par de horas. Como era de se esperar, aproveitamos alguns descontos especiais para turistas e a possibilidade de receber o IVA (imposto de consumo da Espanha) para não saímos de lá com as mãos abanando.

Mas nossa cabeça já estava longe de Madri e da Espanha. Já estávamos em Paris, para onde decolaríamos no dia seguinte.

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