Veja também os demais posts da série “EUA: Velho Oeste”: “Tratados como
bandidos!”, “Grand Canyon”, “Antelope Canyon”,
"Monument Valley",
“Dah-he-tih-hi”, “Mesa Verde”, “Cadê minha carteira de motorista?!!”, “Arches”, “Um deserto de sal” e “Parados no meio do nada”.
Para
entender melhor nossa saga pelo Velho Oeste dos EUA, seria interessante dar uma
clicada nos posts acima. No post anterior desta série havíamos chegado em
Jackson, Wyoming, porta de entrada do Parque Nacional Grand Teton.
Apesar
de pequena, Jackson é uma cidade bem sofisticada e onde rola uma grana preta
devido aos turistas que chegam durante o inverno para praticarem ski nos
resorts da região.
Mapa do noroeste de Wyoming com Jackson e o Grand Teton NP |
Vimos
uma galeria com fotos de "fine art" onde tinha quadro de US$8000.
Não, não tem zero a mais não, o preço do quadro com a foto era de oito mil
verdinhas!!!
Mapa do Grand Teton National Park |
Como
nos dias anteriores, chegamos mais cedo e fomos dar uma passada no parque
para pegar mapas e informações para o dia seguinte. Como o parque ficava a umas
12 milhas e, segundo o marcador do painel, tinha combustível para umas 40
milhas, resolvi abastecer na volta.
As Tetons e celeiro ao amanhecer |
Bem
pertinho da entrada do parque tem uma estrada chamada Mormon's Row com uns
famosíssimos celeiros centenários. Resolvi aproveitar o por de sol para
adiantar umas fotos.
A
foto acima é do John Moulton Barn, o celeiro mais fotografado da Mormon's Row,
aqui ao sol nascente. O amarelo da folhagem de outono e as Tetons atrás
complementam a composição. Uma visão que é inesquecível, ao vivo!!
Thomas Murphy Barn, o celeiro dourado |
Tiradas
as fotos, começa o nosso QUARTO DRAMA da viagem e o segundo do dia (veja posts anteriores)! Olho para o
painel e vejo que ele está marcando apenas 18 milhas para o tanque ficar
zerado. Pensei: vai dar justinho, mas fiquei intrigado pelo fato das milhas que
estavam sobrando terem desaparecido como que por encanto. O que eu não sabia
era que o sensor de combustível ia diminuindo drasticamente a marcação conforme
o tanque ia esvaziando.
Árvores amarelas de outono, o Alma Moulton Barn, com as Tetons atrás |
Mais
um pouquinho adiante e o sensor já indicava 14 milhas. Já estávamos no
débito!!! E toca a diminuir a velocidade, e a colocar o carro na banguela, e a
olhar para o painel!!! 5, 4, 3, 2, 1, ZEEEERO!!! E o motor continuou
funcionando!!
visão geral do parque |
Andamos
no cheiro por mais umas duas LOOOOOOONGAS e INTERMINÁÁÁÁÁVEIS milhas!!! Quando
eu já estava esperando o motor morrer e ter que caminhar umas três milhas até a
cidade... aparece um posto salvador!!! Foi tenso! Beeem tenso!!!
Jenny Lake |
Grand
Teton é um parque que busca preservar a natureza ao redor das três montanhas
principais, denominadas Tetons, das quais a Grand Teton é a mais importante e
mais alta, com 4199m de altura. Ao redor da montanha, muitos lagos de formação
glacial, assim como todo o vale da região.
Na
foto acima, vemos a Grand Teton refletida nas águas do Jenny Lake no sol da
manhã. Dei sorte de conseguir esse reflexo, pois logo depois entrou um vento e
as águas ficaram crispadas pelo resto do dia.
As belíssimas folhas amarelas dos abetos |
Como
a quantidade de vida selvagem é muito grande, eu tinha expectativa de ver ursos
e bisões.
O
urso se escondeu solenemente, mas os bisões apareceram numa manada de cerca de
uns cem, pastando e se deslocando indiferentes à presença humana.
Manada de bisões |
Na
foto abaixo a mamãe bisão e seu filhote atravessam displicentemente a estrada,
indiferentes à todo o alvoroço que causam nos turistas.
Mamãe bisão e seu filhote
|
Mas
de todos os locais visitados, um deixou marcada permanentemente em nossas
mentes a sua beleza. Chama-se Oxbow Bend, uma curva do rio Snake, Dê uma
olhadinha na foto abaixo e me diga se não é de uma beleza incrível!!!
Oxbow
Bend! Até hoje fecho os meus olhos e continuo vendo essa imagem. É simplesmente lindíssimo!!! E essa canoa da
foto é, para mim, a cereja do bolo, dando um toque especial.
A belíssima visão do Oxbow Bend |
Eu
e Mary sentamos em um banquinho do parque e ficamos namorando, curtindo esse
lindo visual, por mais de meia hora! Valeu a pena!!!
Eu e Mary!! Namorar com uma vista dessas é covardia, concorda?!!! |
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