Dê
uma olhadinha no mapa abaixo.
Se
o Oceano Atlântico inexistisse ia parecer com isso. Essa cicatriz, que aparece
no meio do oceano é a linha que divide a placa tectônica das Américas, da placa
tectônica da África e Europa. E essa linha passa bem pelo meio da Islândia.
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| Mapa do Oceano Atlântico com Islândia e as fissuras das placas tectônicas |
Como
as placas estão se separando, isso significa que a Islândia cresce, em média, 5cm
por ano. Significa também que tremores de terra e vulcões
fazem parte do dia-a-dia do islandês.
Junte
nessa receita a proximidade do Polo Norte e a influência da quente Corrente do
Golfo e temos também um dos climas mais loucos do planeta, com muita chuva, neve
e VENTO!
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| Rota 35 |
É
uma terra de contrastes e de uma beleza natural incrível.
Se
você não tem muito tempo pra torrar, concentre-se em alguns passeios que são
imperdíveis.
Reykjavik
não é nenhuma brastemp, mas não dá pra ignorar. Afinal, muito provavelmente é
lá que você ficará hospedado. Então aproveite a oportunidade e conheça um pouco
da capital desse maravilhoso país.
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| Paisagem rural na Península de Sneafellsnes |
Com
tanta atividade vulcânica, gêiseres e fontes termais é o que não falta. Apesar
de pessoalmente não conhecer, devido a uma mera opção fotográfica (prefiro
fotografar PAISAGENS), não deixe de visitar a Blue Lagoon, uma belíssima lagoa
termal de águas azul turquesa... apinhada de turistas.
Aliás,
o termo gêiser é derivado do islandês “geysir”! Não deixe de ver o Strokkur
Geysir, um gêiser que joga água a cerca de 30 metros de altura em erupções que
ocorrem a cada 6 a 10 minutos. Belíssimo!!!
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| Strokkur Geysir |
E
já que você vai ver o Strokkur, não deixe de visitar duas fantásticas
cachoeiras que ficam no caminho: Oxarafoss, no Parque Nacional Thingvellir, e a
majestosa Gullfoss.
Apesar
de ficar a 380 km de Reykjavik, Jökulsárlón é um passeio inesquecível. Não se
deixe intimidar pela distância. A estrada até lá passará por lugares de beleza
indescritíveis e ver Jökulsárlón vale qualquer sacrifício.
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| Oxarafoss |
Imagine
uma enorme geleira com uma lagoa de degelo de águas azul turquesa repleta de
enormes blocos de gelo. No verão, é possível pegar um carro anfíbio e navegar
entre esses blocos de gelo. Como essa lagoa está conectada ao mar por um curto
canal, a maré baixa arrasta os blocos de gelo para a praia ao lado. E aí você
vai ver uma imagem que nem em seus sonhos mais loucos poderia imaginar. Uma
praia de areia vulcânica negra, repleta de blocos brancos e transparentes de
gelo. Não dá para descrever.
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| Blocos de gelo na praia de Jökulsárlón |
Se
você for à Islândia em uma estação que não seja o verão, prepare-se para ver o
espetáculo da aurora boreal. Não é algo simples de se ver, por requerer a
conjunção de um certo número de variáveis. Você vai encontrar vários operadores
de turismo que podem lhe levar para ver a aurora... mas pode ser que você se decepcione com o que vai ver.
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| Aurora Boreal perto de Hofn |
Como
toda bela mulher, a “dama da noite” tem os seus segredos. Desvendar esses
segredos e mistérios faz parte de sua mística. Mas tenha certeza de uma coisa,
depois que ela dança para você, a emoção que sentirá é tão forte que vicia.
Você vai querer vê-la mais, mais e mais. E cada vez será diferente, acredite!
Estive
na Islândia por seis dias e não fiz nem um terço do que pretendia fazer. Foi
pouco!
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| Movimento circular das estrelas em 20 minutos de exposição |
Vou
ter que voltar! Triste, né?!!
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