quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Paris - o golpe do anel!



No dia seguinte o programa era passear pelas margens do Sena. E ir tirando fotos pelo caminho. 

O problema é que eu errei na calibragem do percurso que ficou muuuuuito loooooongo!! Mais de 10km, o que quase mata a Mary!!! Para você ter uma idéia, fomos da catedral de Notre Dame caminhando até a torre Eiffel. De lá fomos até o Arco do Triunfo, para descer pela Champs-Élyssès até a Place de la Concorde.


E como bons turistas, o “luminoso” PANACA estava brilhando na nossa testa. Perdi a conta que quantas meninas vieram nos abordar com “lista de donativos”. Essa trampa é mais velha que Matuzalém!


O "golpe da lista" pode ser velho, mas fomos apresentados a um novo tipo de golpe. 


Estávamos passeando de mãos dadas, quando uma moça que nos seguia nos chama e mostra uma aliança de ouro, indicando que ela teria caído de nossa bolsa. Disse que a aliança não era nossa, mas ela insistiu que ficássemos com ela. Até aí, apesar de estranho, a ficha não havia caído para o que se passava.


Foi quando ela disse: “já que era uma peça de valor e que ela havia achado para nós, só pedia que déssemos dinheiro para que ela pudesse comer um lanche”! Aí a ficha caiu! Abri um sorriso, agradeci e devolvi a “preciosa” aliança de “ouro”!


Não deu nem uns quinze minutos e o mesmíssimo papo se repetiu, agora com um rapaz. Mais meia hora e tentaram o mesmo golpe de novo. Na última do dia, falei para o rapaz que ele tinha chegado atrasado e que era o quarto a tentar o golpe. Com a cara mais deslavada do mundo, fez o sinal de positivo e seguiu o seu caminho, para mais adiante tentar o golpe com outro turista!


Essa aliança é pesada e você chega até a ficar em dúvida se não é de ouro mesmo. Mas não vale absolutamente nada e qualquer dinheiro que consigam com o otário vale bem mais que o valor da peça.



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