segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Paris – ... porque não somos de ferro!!!



Já perdi as contas de quantas vezes estive em Paris... e nunca me canso dessa maravilhosa cidade.

Nas minhas idas à Genebra, sempre ia via Frankfurt e voltava via Paris. Chegava na sexta lá pelas dez da noite, ficava no saudoso hotel Les Argonautes, bem pertinho da catedral de Notre Dame  e da estação de metrô Saint-Michel, em pleno Quartier Latin.


A rua do hotel era o maior buchicho e o hotel ficava em cima de um restaurante grego, cuja zorra ia até uma da matina. Como dormir era impossível com o barulho do restaurante, eu ficava zanzando pelas ruas até a coisa sossegar. Uma delícia!!!

No sábado, fechava as contas do hotel, deixava as malas na recepção e ia passar o dia visitando os museus de Paris. Lá pelo fim da tarde, pegava as malas, ia para o aeroporto e voltava para o Brasil no vôo das onze da noite da Varig. Bons tempos!

Para mim Paris é a cidade mais incrível que conheço. Não me canso de Paris e tantas vezes puder, não perderei uma única oportunidade de visitá-la.


Mas chega de nostalgia e vamos voltar para o presente. O dia da viagem Madri/Paris foi perdido. O vôo saiu atrasado de Madri e chegamos em Paris bem depois do previsto.

Pegamos o RER (trem de subúrbio que leva do aeroporto até o centro de Paris) e, conforme recomendação do idiota que nos vendeu os bilhetes, saltamos na Gare du Nord.

Foi nosso primeiro engano da noite. Aliás, só use a Gare du Nord se não tiver nenhuma outra alternativa. Aquilo ali é simplesmente ENORME!!! Tem 812 subsolos, 945 linhas de metrô que fazem interconexão com RER, trens nacionais e internacionais e... dois milhões de prostitutas, gigolôs, traficantes, batedores de carteira, entre outros profissionais do mesmo gênero!!!

Desnecessário dizer que nos perdemos naquela muvuca. Mais de meia hora depois, cansados, suados e tensos, encontramos finalmente a plataforma do metrô que nos levaria a estação mais próxima do nosso hotel, perto dos Jardins du Luxembourg.


Saltamos para cometer nosso (meu) segundo erro. Na saída do metrô, peguei a direção contrária à que devia e andamos uns bons 15 minutos até eu descobrir o erro.

A essa altura a mala ia multiplicando o seu peso a cada minuto que passava. Chegamos no hotel pisando na língua.

Mas nada que um jantarzinho romântico não resolvesse!

Banho tomado, perfume no cangote, fomos tentar as duas recomendações do recepcionista do hotel. O primeiro restaurante... fechado! O segundo... idem!

Qual a terceira opção? Queijos e vinhos! No nosso quarto de hotel, é claro! Passamos por um supermercado que estava aberto e fizemos uma compra: brie, emmenthal, reblochon de savoie, patê campagne, jamón ibérico, pão e um belo vinho francês. Nada mais romântico, não é mesmo?!

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