DECOLOU! Finalmente nossas férias decolaram!!!
O dia 5 amanheceu esplendoroso, sem uma única nuvem no céu!! Como tinha dado uma baita tempestade dois dias antes, a atendente do hotel, ao saber que iríamos para o vulcão Chillán, nos informou que iríamos encontrar MUITA neve por lá.
O vulcão Chillán, na verdade, é um conjunto de quatro vulcões, que vocês podem ver na foto. O que está mais à esquerda é o Volcán Nevado com 3212m. O pico pontudo à sua frente é o Volcán Arrau. O que está mais à direita é o Volcán Chillán Viejo, com 3089m, que esteve ativo principalmente entre os séculos 17 e 19. No início do sec XX uma nova cratera se abriu entre o Nevado e o Chillán Viejo, denominada Volcán Chillán Nuevo,desenvolvendo seu cume entre 1906 e 1945, acabando por superar a altura do Viejo na década de 80. Essa é uma das regiões de maior atividade vulcânica do Chile.
A estrada até o Volcán Chillán passa por uma região agrícola e a paisagem é lindíssima.
Olho de fotógrafo é f*** para captar imagens inusitadas. Estávamos passando por uma pequena vila quando vi uma casa de adobe abandonada. Ela por si só já dava uma bela foto, mas o que mais me chamou a atenção foi a velha pintura em amarelo da porta e janelas. Na foto está o detalhe da porta.
O dia 5 amanheceu esplendoroso, sem uma única nuvem no céu!! Como tinha dado uma baita tempestade dois dias antes, a atendente do hotel, ao saber que iríamos para o vulcão Chillán, nos informou que iríamos encontrar MUITA neve por lá.
O vulcão Chillán, na verdade, é um conjunto de quatro vulcões, que vocês podem ver na foto. O que está mais à esquerda é o Volcán Nevado com 3212m. O pico pontudo à sua frente é o Volcán Arrau. O que está mais à direita é o Volcán Chillán Viejo, com 3089m, que esteve ativo principalmente entre os séculos 17 e 19. No início do sec XX uma nova cratera se abriu entre o Nevado e o Chillán Viejo, denominada Volcán Chillán Nuevo,desenvolvendo seu cume entre 1906 e 1945, acabando por superar a altura do Viejo na década de 80. Essa é uma das regiões de maior atividade vulcânica do Chile.
A estrada até o Volcán Chillán passa por uma região agrícola e a paisagem é lindíssima.
Olho de fotógrafo é f*** para captar imagens inusitadas. Estávamos passando por uma pequena vila quando vi uma casa de adobe abandonada. Ela por si só já dava uma bela foto, mas o que mais me chamou a atenção foi a velha pintura em amarelo da porta e janelas. Na foto está o detalhe da porta.
Muita gente ainda se desloca a cavalo ou de charrete. A foto mostra 2 típicos chilenos do interior.
Prestem a atenção no chapéu de aba reta. Quanto mais reto, mais chique o cara fica. Para isso, eles chegam a passar a ferro a aba do chapéu!!!
Já pertinho do Chillán começamos a ver neve na beira da estrada. E mais neve, E MAIS NEVE... Lá em cima era um branco só. Para se chegar às Termas de Chillán, uma estação de esqui, ainda tinha um trecho de terra de mais uns oito quilômetros. Subimos uns dois quilômetros, mas a neve com a terra virou barro, ficou pra lá de escorregadio e nossa segurança falou mais alto. Fizemos meia volta e paramos uns três quilômetros mais abaixo para degustar um delicioso Bife de Chorizo na varanda de um chalezinho super simpático, no meio de uma brancura sem fim. Detalhe: em mangas de camisa pois o sol estava de rachar!!!
Nossa próxima parada seria nos Saltos del Laja, perto da cidade de Los Angeles. A foto mostra a grandiosidade dessa cachoeira, orgulho nacional no Chile. Até concordo que esse clone das Cataratas do Iguaçú chega a impressionar... mas só pra quem não viu a versão original. Mesmo assim valeu a pena a visita.
O problema aí era, MAIS UMA VEZ, o combustível que já estava pra lá da reserva. Aí você diria, PÔ EDU, CÊ NUM APRENDEU COM O SUFOCO DA VIAGEM AOS “STEITES”?!!! Sim e não, diria eu!!
Até Chillán, o que tinha de posto não era brincadeira. Não passava 10 km da estrada sem um posto de combustível. Saímos de Chillán com 1/4 de tanque. Deixei passar o primeiro, o segundo... o terceiro... e simplesmente os postos DESAPARECERAM. Quando aparecia era no sentido oposto da autoestrada e nada de retorno à vista. E toca o marcador de combustível descer, e nada de aparecer posto, e a luz de combustível na reserva acender, e nada de aparecer posto...
Foi com a luz da reserva acesa que chegamos em Saltos del Laja. Os Carabineros (a polícia militar do Chile) nos orientaram a voltar no sentido NORTE e encontraríamos um posto a uns 15km. Graças à “Nossa Senhora do Tanque na Reserva” a gasolina foi suficiente para chegar até lá, pois o posto mais perto na direção SUL se encontrava a uns bons 30km de Saltos del Laja. Certamente não chegaríamos até lá.
Pensávamos em esticar a viagem até Pucón, mas a noite fechou e optamos por pernoitar em Temuco. Afinal, Pucón é uma cidade turística e deveria estar lotada em pleno Sábado de Aleluia! Achar vaga em hotel lá pelas 10 da noite numa cidade que devia estar lotada, não seria muito prudente, né?! De emoção já tínhamos vivenciado o suficiente no dia!!!
O dia amanheceu pra lá de chuvoso, com São Pedro emburrado.
Já que o dia estava estragado, resolvemos visitar o Mercado Central de Temuco, que constava em nossa lista de visitas. Olha, foi mais uma pisada no tomate de nosso livro sobre o Chile.
O tal Mercado Central (na verdade o nome dele é Mercado Modelo) poderia ser denominado em um portunhol bem preciso como UNA BUESTA!!! 80% das lojinhas vendiam EXATAMENTE A MESMA COISA. Uma era a Xerox da outra. Bastava visitar a primeira que você já tinha visto todas as demais. E sabe o que tinha de bonito ou interessante? NAAAAAAAAAAAAAAAAADA!!! Os 20% restantes eram restaurantes, açougues ou peixarias, que fariam a felicidade dos fiscais da Vigilância Sanitária. Não ia ficar uma única aberta pra contar estória! Cozinha de restaurante chinês é um brinco de limpeza comparado ao que vimos por lá!!!
E já que desgraça pouca é bobagem, pé na estrada!
O tempo não chegou a melhorar, mas pelo menos parou de chover. E foi bom não ter pernoitado em Pucón. Para cada carro que ia pra lá tinha uns 50 voltando.
Na cidade de Villarrica, chegamos ao lago de mesmo nome que também banha Pucón. A cidade é linda, bem turística. Parecia uma Gramado à beira de um lago. O tempo sem sol não colaborava, mas aproveitei para tirar umas fotos numa área que tem um píer destruído. Usei o contraluz no píer e no casal e aumentei a velocidade para escurecer a foto e aumentar a dramaticidade das nuvens no céu. Achei o resultado da foto bem bacana!
Em Pucón, o vulcão domina o visual da cidade. Mas a nebulosidade era TANTA e as nuvens estavam TÃO BAIXAS que nem se via o vulcão.
Mas não custa nada esperar, não é mesmo?
Já pertinho do Chillán começamos a ver neve na beira da estrada. E mais neve, E MAIS NEVE... Lá em cima era um branco só. Para se chegar às Termas de Chillán, uma estação de esqui, ainda tinha um trecho de terra de mais uns oito quilômetros. Subimos uns dois quilômetros, mas a neve com a terra virou barro, ficou pra lá de escorregadio e nossa segurança falou mais alto. Fizemos meia volta e paramos uns três quilômetros mais abaixo para degustar um delicioso Bife de Chorizo na varanda de um chalezinho super simpático, no meio de uma brancura sem fim. Detalhe: em mangas de camisa pois o sol estava de rachar!!!
Nossa próxima parada seria nos Saltos del Laja, perto da cidade de Los Angeles. A foto mostra a grandiosidade dessa cachoeira, orgulho nacional no Chile. Até concordo que esse clone das Cataratas do Iguaçú chega a impressionar... mas só pra quem não viu a versão original. Mesmo assim valeu a pena a visita.
O problema aí era, MAIS UMA VEZ, o combustível que já estava pra lá da reserva. Aí você diria, PÔ EDU, CÊ NUM APRENDEU COM O SUFOCO DA VIAGEM AOS “STEITES”?!!! Sim e não, diria eu!!
Até Chillán, o que tinha de posto não era brincadeira. Não passava 10 km da estrada sem um posto de combustível. Saímos de Chillán com 1/4 de tanque. Deixei passar o primeiro, o segundo... o terceiro... e simplesmente os postos DESAPARECERAM. Quando aparecia era no sentido oposto da autoestrada e nada de retorno à vista. E toca o marcador de combustível descer, e nada de aparecer posto, e a luz de combustível na reserva acender, e nada de aparecer posto...
Foi com a luz da reserva acesa que chegamos em Saltos del Laja. Os Carabineros (a polícia militar do Chile) nos orientaram a voltar no sentido NORTE e encontraríamos um posto a uns 15km. Graças à “Nossa Senhora do Tanque na Reserva” a gasolina foi suficiente para chegar até lá, pois o posto mais perto na direção SUL se encontrava a uns bons 30km de Saltos del Laja. Certamente não chegaríamos até lá.
Pensávamos em esticar a viagem até Pucón, mas a noite fechou e optamos por pernoitar em Temuco. Afinal, Pucón é uma cidade turística e deveria estar lotada em pleno Sábado de Aleluia! Achar vaga em hotel lá pelas 10 da noite numa cidade que devia estar lotada, não seria muito prudente, né?! De emoção já tínhamos vivenciado o suficiente no dia!!!
O dia amanheceu pra lá de chuvoso, com São Pedro emburrado.
Já que o dia estava estragado, resolvemos visitar o Mercado Central de Temuco, que constava em nossa lista de visitas. Olha, foi mais uma pisada no tomate de nosso livro sobre o Chile.
O tal Mercado Central (na verdade o nome dele é Mercado Modelo) poderia ser denominado em um portunhol bem preciso como UNA BUESTA!!! 80% das lojinhas vendiam EXATAMENTE A MESMA COISA. Uma era a Xerox da outra. Bastava visitar a primeira que você já tinha visto todas as demais. E sabe o que tinha de bonito ou interessante? NAAAAAAAAAAAAAAAAADA!!! Os 20% restantes eram restaurantes, açougues ou peixarias, que fariam a felicidade dos fiscais da Vigilância Sanitária. Não ia ficar uma única aberta pra contar estória! Cozinha de restaurante chinês é um brinco de limpeza comparado ao que vimos por lá!!!
E já que desgraça pouca é bobagem, pé na estrada!
O tempo não chegou a melhorar, mas pelo menos parou de chover. E foi bom não ter pernoitado em Pucón. Para cada carro que ia pra lá tinha uns 50 voltando.
Na cidade de Villarrica, chegamos ao lago de mesmo nome que também banha Pucón. A cidade é linda, bem turística. Parecia uma Gramado à beira de um lago. O tempo sem sol não colaborava, mas aproveitei para tirar umas fotos numa área que tem um píer destruído. Usei o contraluz no píer e no casal e aumentei a velocidade para escurecer a foto e aumentar a dramaticidade das nuvens no céu. Achei o resultado da foto bem bacana!
Em Pucón, o vulcão domina o visual da cidade. Mas a nebulosidade era TANTA e as nuvens estavam TÃO BAIXAS que nem se via o vulcão.
Mas não custa nada esperar, não é mesmo?
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