sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ancud'o mundo!!! Chile 29/4/2011



Chiloé é o tipo do passeio para se ir uma vez, passar a régua e ficar satisfeito pelo resto da vida. Voltar, nem pensar!!!

Pra começar, é uma ilha e não tem ponte para se chegar a ela. Além disso fica longe PACAS!!! Mas bota longe nisso! Bem, vamos lá: de Frutillar a Puerto Montt são 40min de auto estrada. Até aí tudo bem! De Puerto Montt até o porto de Parguá são mais 60km de pista única e de difícil ultrapassagem. Aí você pega o ferry que leva 40 minutos de travessia. Daí até Castro, principal cidade da ilha, são mais 105km em pista única.


Antes que eu me esqueça, tá legal que já tem tempo pacas que eu passei no teste de direção. Depois disso tive que fazer um novo teste teórico a dois anos atrás... mas não me lembro de ter estudado a placa acima entre as placas válidas de sinalização de trânsito. Não tenho idéia do que significa, mas sempre aparecia antes da linha contínua de “não ultrapasse” acabar e ser substituída pela intermitente. Imagino que deva significar que o amarelo da placa advertindo de alguma coisa (“não ultrapasse”???), acaba de terminar (linha cruzada sobre o amarelo). Quem souber o significado real, que atire a primeira pedra... na placa, é claro!!!


Bem, voltando à viagem, quando você chega à Castro, as principais atrações da cidade são as palafitas,...


... e mais palafitas...


... o mercado do porto com uma feira de artesanato que é exatamente a cópia fiel de todas as outras 12438 feiras que você visitou anteriormente (essa senhora fazia artesanato em tricô igual ao da vizinha ao lado, mas pelo menos era hiper simpática), ...

... uma igreja meia bala...


... e as casas multicoloridas com paredes cobertas de telhas de madeira!!


E mais uma janela,...


... e outra...


... e mais outra ...


Tarado por janela e porta, quase fui ao orgasmo de tanto fotografar janela, não é mesmo?!!!

E ainda demos sorte de pegar um dia de sol por lá. Ouvi dizer que a última vez que isso tinha acontecido em Chiloé tinha sido em 1847!!!

Depois de 3 horas de ida para ver “tudo isso”, o negócio era encarar mais 3 horas de volta!

Ah, mas tem Ancud (não é gozação, a cidade se chama Ancud!!) no meio do caminho, que você pode visitar para “relaxar”. Cê quer a minha opinião sincera? É literalmente o “Ancud’o mundo”!!!

O jeito foi acelerar para não perdermos um concerto de violão do canadense Rémi Boucher, no teatro de Frutillar. Isso sim foi de tirar o chapéu e salvou o dia. Gente, o cara toca PACAS!!! De aplaudir de pé!

Nenhum comentário:

Postar um comentário