sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Portugal e Espanha - Pela Costa Verde

Veja também os posts "Portugal e Espanha – Pelos campos de Castilla e León", “Portugal e Espanha – Portas, portas e mais portas I" e “Portugal e Espanha – Eskerrik asko".

Hoje o dia foi puxado e de deslocamento: mais de 600km entre Bilbao e Santiago de Compostela.

Como não ficaríamos apenas na estrada, tratamos de colocar, no nosso planejamento de viagem, uma série de atrações ao longo do caminho.

A primeira delas foi a visita às Cuevas de Altamira. Chamadas de Capela Sistina da pré-história, possui um impressionante registro de pinturas rupestres feitas pelo homem, há mais de 18000 anos atrás. Um desabamento lacrou a cova por volta de uns 13000 anos atrás, preservando de forma espetacular as imagens deanimais pintadas em suas paredes. Redescobertas em 1879, são tão impressionantes que foram consideradas uma falsificação feita na Idade Média, por camponeses locais.


Com a visitação às cavernas ultrapassando os 174000 visitantes anuais, elafoi definitivamente fechada ao público, estando disponível apenas para pesquisas científicas. O que hoje visitamos é uma réplica da caverna, que reproduz fielmente a original. O mesmo também é feito na caverna de Lascaux, França. Mesmo assim a caverna “fake” impressiona como se fosse a original!


De lá fomos para uma pequena cidade praiana chamada Cudillero. Espremida em uma minúsculo porto e cercada por dois morros, Cudillero, é a versão espanhola da famosa praia italiana de Portofino. Charmosa, cheia de ruelas onde mal cabem um carro, e entupida de turistas em plena segunda feira, nos perguntamos se por acaso os espanhóis trabalham!!! Acontece que era um feriado na Cantábrica, dia de sei lá que santo e todo mundo estava em plena gandaia!


Mas gandaia mesmo encontramos em Luarca! Com características semelhantes à de Cudillero, Luarca não tem o mesmo charme. No entanto, a cidade estava fechada para se comemorar o dia da tal santa e o porto virou uma enorme festa, com muita música e MUITA cidra!!!



A última atração do dia foi a Playa de las Catedrales. As “catedrales” são enormes rochedos que se sobressaem da praia durante a maré baixa.


Durante a maré alta são igualmente belos, mas o mar bravio toma conta da praia e não se pode passear entre elas. Infelizmente chegamos com maré alta e só pudemos curtir as “catedrales” do alto, vendo o mar lambendo as rochas lá em baixo!



Terminamos o dia em Santiago de Compostela, cedo o suficiente para jogar as malas no hotel e bater perna pela cidade.

Mary já estava recuperada o suficiente para comer algo mais saboroso como... um peixe cozido na água e sal e batatas no vapor. Eu optei por comer um Pulbo (polvo em galego) a la Gallega, que estava simplesmente divino!!!


Digno de comer gemendo alto. Em respeito à Mary, juro que não gemi. Ou melhor, digamos que gemi baixinho e não se fala mais nisso, tá?!!!

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