quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Portugal e Espanha - Pelos campos de Castilla e León

Veja também os posts "Portugal e Espanha – Jogo de alto risco ", “Portugal e Espanha – Nem tudo sai como o previsto" e “Portugal e Espanha – Salamanca e Segóvia".

Se ontem o sistema digestivo da Mary dava sinais que uma tempestade das brabas estava a caminho, hoje a situação era da mais completa guerra civil. Depois de acampar no banheiro, atrasamos nossa saída umas três horas além do previsto para ver se ela melhorava. De pouco adiantou! Saímos assim mesmo e ela foi fazendo pit stop a cada 10km, conhecendo cada detalhe dos campos de Castilla e León

Aqui, nesta plantação de girassóis, o sorriso pode até ser convincente, mas garanto que foi brabo arrancar esse sorriso dela.


Turégano, que a Mary chama jocosamente de Orégano, tem como atração (e única atração) esse abandonado castelo românico do século 12.


Nossa próxima parada (turística, pois fizemos outros pit stops pelo caminho) foi Peñaranda de Duero. A cidadezinha é tremendamente charmosa, com ruelas que mal cabe um carro e casas que parecem ter 300 anos, amontoadas ao redor de uma imensa igreja! Uma simpatia!


No alto do morro, dominando a paisagem, está o Castelo de Peñaranda, do século 15.


Como vocês podem observar, nem sempre seguimos a rota dos turistas normais, nos embrenhando pelo interiorzão dos países que visitamos. A vantagem dessas incursões é conhecer um país que está oculto ao turista padrão ou se deparar com situações inusitadas. Por exemplo: você já foi parado na estrada para que um rebanho de ovelhas cruzasse? Foi uma experiência divertida. Freei rapidamente o carro assim que vi o rebanho se aproximando e me coloquei com a câmera no meio da sua passagem. Foi ovelha para todos os lados!!!


Mais uma: você já parou para fotografar um campo coberto de rolos de feno! Para mim, isso é algo que a CVC jamais poderá me fornecer!


Com a Mary batendo pino, acabamos fazendo uma passada pra lá de rápida por Burgos, Bem menos do que a cidade merecia.


Chegamos em Bilbao no fim do dia e ficamos no hotel para a Mary recuperar as forças. Saímos mais tarde para jantar em um restaurante italiano, o Don Angelo. Para a Mary, um macarrãozinho com um molho de tomate básico e para mim... bem, para mim um bacalhau fresco grelhado com ervas, coberto com fois gras!

Concordo com você! Até parece sacanagem minha mas, confesse: podendo comer esse bacalhau, você teria pedido uma sopinha de legumes só para dar uma “força” moral pra Mary?!!! Pois é, eu também não!!!

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